LAMAÇÃES COM NOTA MÁXIMA NA INTEGRAÇÃO DE DEFICIENTES
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NORTE
BRAGA
9/3/2008
Lamaçães com nota máxima na integração de deficientes
Andreia concluiu, no ano passado, o 9.º ano do currículo alternativo, mas não encontrou saída profissional e regressou ao estabelecimento |
Pedro Vila-Chã, Alfredo Cunha O Agrupamento de escolas de Lamaçães, em Braga, tem entre os seus 1900 alunos, 80 que frequentam o ensino especial. A integração é exemplar, num convívio que não marginaliza e integra. Porém, as dificuldades assomam quando se pretende a integração na vida activa, reflectindo o que se passa à escala nacional. Andreia Liliana concluiu o 9.º ano, do currículo alternativo. Chegada a hora de abandonar a escola, os esforços dos responsáveis da escola e dos pais conduziram a estradas sem saída que atiram milhares de deficientes para o esquecimento de problemas que se fecham em casa. Por especial deferência do Conselho Executivo, a Andreia regressou à EB de Lamaçães, numa solução transitória, até porque começava a apresentar estados de depressão inquietantes, após um trabalho bem sucedido de anos que lhe permitiu trabalhar a parte cognitiva e motora, com bons resultados ao nível da terapia da fala. "De entre os deficientes, devemos destacar que 40 são surdos e esses conseguem integrar-se com grande facilidade e podem prosseguir o currículo escolar próprio e continuam os estudos. Já com os que revelam deficiências mentais apresenta-se mais difícil a integração, apesar de as competências na área da jardinagem terem aberto algumas perspectivas aos demais", adianta Margarida Leitão, responsável pelo ensino especial. João Dantas, presidente do Conselho Executivo aponta os investimentos da escola na integração de pessoas com deficiência, seja em acessos, aposta na unidade ocupacional e apoio social. "Esta comunidade escolar tem revelado uma grande capacidade de integrar pessoas com deficiência. Os pequenos passos dados têm contribuído para que se sintam bem e, em simultâneo, os restantes elementos também crescem dentro de um espírito de respeito pela pessoa diferente, tratando-a sem distinções", diz João Dantas. As diligências para encontrar um primeiro emprego desenvolvem-se junto da APPACDM de Braga e da Unidade de Integração na Vida Activa, mas a inscrição não é garantia de emprego, até porque ainda há muitas barreiras para derrubar. |
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