EDUCAÇÃO ESPECIAL
EDUCAÇÃO ESPECIAL
NECESSIDADES EDUCATIVAS NÃO FORAM CONTEMPLADAS
JORNAL DE NOTÍCIAS
SOCIEDADE
6/2/2006
Vítor Gomes, professor de educação especial e sindicalista ligado à Federação Nacional dos Professores, critica o facto de o grupo de professores agora criado não se destinar aos alunos com necessidades educativas especiais. "Eles constituem a grande maioria dos alunos que são vítimas de insucesso e abandono escolar", recordou.
Segundo aquele docente, o decreto-lei 50/2005, de Novembro último, veio instituir a criação de planos de recuperação, desenvolvimento e acompanhamento para os alunos com necessidades educativas especiais. "Esses alunos precisam do apoio de professores especializados, mas o grupo de docentes agora criado destina-se, apenas, às crianças com deficiências profundas, ou seja, aos cegos, surdos e deficientes motores", comentou.
Por outro lado, critica o facto de os quadros criados estarem afectos a agrupamentos e não às escolas. "Se a ideia é juntar as crianças deficientes todas numa sala e colocar lá dois professores de educação especial, não podia ser pior. Se já é complicado dar apoio a quatro cegos ou surdos, por exemplo, numa sala, ter mais do que isso não só é pior como também não tem nada a ver com uma política de integração como se pretende", salientou.
Por outro lado, Vítor Gomes não acredita que muitos dos professores que têm sido destacados dos seus grupos disciplinares para a educação especial venham a concorrer aos quadros que o Ministério da Educação vai criar. "São professores do quadro de escola, que agora sabem que é naquela escola que vão estar sempre a leccionar. Ao concorrerem para um agrupamento, desconhecem com quantas escolas vão trabalhar e se terão de andar a saltar de escola em escola para dar os apoios", concluiu.
NECESSIDADES EDUCATIVAS NÃO FORAM CONTEMPLADAS
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6/2/2006
Vítor Gomes, professor de educação especial e sindicalista ligado à Federação Nacional dos Professores, critica o facto de o grupo de professores agora criado não se destinar aos alunos com necessidades educativas especiais. "Eles constituem a grande maioria dos alunos que são vítimas de insucesso e abandono escolar", recordou.
Segundo aquele docente, o decreto-lei 50/2005, de Novembro último, veio instituir a criação de planos de recuperação, desenvolvimento e acompanhamento para os alunos com necessidades educativas especiais. "Esses alunos precisam do apoio de professores especializados, mas o grupo de docentes agora criado destina-se, apenas, às crianças com deficiências profundas, ou seja, aos cegos, surdos e deficientes motores", comentou.
Por outro lado, critica o facto de os quadros criados estarem afectos a agrupamentos e não às escolas. "Se a ideia é juntar as crianças deficientes todas numa sala e colocar lá dois professores de educação especial, não podia ser pior. Se já é complicado dar apoio a quatro cegos ou surdos, por exemplo, numa sala, ter mais do que isso não só é pior como também não tem nada a ver com uma política de integração como se pretende", salientou.
Por outro lado, Vítor Gomes não acredita que muitos dos professores que têm sido destacados dos seus grupos disciplinares para a educação especial venham a concorrer aos quadros que o Ministério da Educação vai criar. "São professores do quadro de escola, que agora sabem que é naquela escola que vão estar sempre a leccionar. Ao concorrerem para um agrupamento, desconhecem com quantas escolas vão trabalhar e se terão de andar a saltar de escola em escola para dar os apoios", concluiu.
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