DEFICIENTES - PRESIDENTE PRETENDE MOSTRAR BONS EXEMPLOS DE INCLUSÃO
JORNAL DE NOTÍCIAS
NACIONAL
18/12/2006
DEFICIENTES
Cavaco Silva visita instituições que integram pessoas com deficiência
Presidente pretende mostrar bons exemplos de inclusão
Chefe de Estado começa hoje, em Lisboa, mais dois dias incluídos no Roteiro para a Inclusão
Leonor Paiva Watson*
O presidente da República inicia hoje mais uma etapa do Roteiro para a Inclusão, dedicada às pessoas com deficiência, em que pretende mostrar "bons exemplos" de integração de deficientes em quatro em presas e instituições.Na capital, o chefe de Estado visita o Instituto Jacob Rodrigues Pereira, um colégio integrado na Casa Pia de Lisboa, desde 1834, que se dedica à educação e formação de crianças e jovens surdos. O instituto, que recebe perto de 350 alunos e formandos, tem actividades de ensino técnico-profissional e de apoio domiciliar.Uma fonte da Presidência afirma que Cavaco Silva quer sublinhar a importância do ensino e da formação para dar "meios à integração cívica e profissiona l" dos deficientes, sendo o Instituto Jacob Rodrigues Pereira "um dos bons exemplos" desse objectivo.Amanhã, pela manhã, em Aljubarrota (em Leiria), a rota do presidente segue até à empresa de cerâmica ARFAI-IGM Faianças, que emprega três deficientes. Esta empresa foi já premiada, este ano, pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) precisamente por integrar pessoas com deficiência.Em Miranda do Corvo (em Coimbra), o presidente da República Cavaco Silva vai conhecer a actividade da Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP), que funciona como uma sociedade de desenvolvimento local e na qual 10%dos 180 empregados são deficientes.Na Lousã, o ponto de paragem é a Associação para a Recuperação de Cidad ãos Inadaptados da Lousã (ARCIL), que agrupa empresas em várias áreas (ambiente, saúde, cerâmica, indústria de madeiras) e emprega deficientes.O dia termina em Viseu, com uma reunião com o presidente da Câmara, Fernando Ruas, para analisar a experiência do provedor do deficiente, figura que existe também no Porto, Marco de Canaveses e Lousã.
* com Lusa
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Acessibilidades
Adão Costa, membro da Associação Portuguesa de Deficientes, considera as acessibilidades um dos maiores problemas enfrentados pelas pessoas com deficiência. Na sua perspectiva, "a substituição do Decreto-Lei 123/97 veio dar uma benéfe às entidades em falta, porque têm agora um prazo mais alargado para acabarem com as barreiras que impedem o acesso fácil dos deficientes a diversos locais". E lembra que há edifícios públicos, como finanças, ou tribunais ,que não têm uma rampa para o deficiente entrar.
Impostos
O dirigente destaca ainda os impostos."A dedução era feita só sobre 50% do rendimento do deficiente. Agora, pretende- -se que, a partir de 800 euros mensais, o deficiente deduza o mesmo que outra pessoa qualquer. E o que ele gasta medicamentos e equipamentos?"
Ensino
Para Adão Costa há ainda falta de professores e pessoal nas escolas que integrem crianças com necessidades especiais.
NACIONAL
18/12/2006
DEFICIENTES
Cavaco Silva visita instituições que integram pessoas com deficiência
Presidente pretende mostrar bons exemplos de inclusão
Chefe de Estado começa hoje, em Lisboa, mais dois dias incluídos no Roteiro para a Inclusão
Leonor Paiva Watson*
O presidente da República inicia hoje mais uma etapa do Roteiro para a Inclusão, dedicada às pessoas com deficiência, em que pretende mostrar "bons exemplos" de integração de deficientes em quatro em presas e instituições.Na capital, o chefe de Estado visita o Instituto Jacob Rodrigues Pereira, um colégio integrado na Casa Pia de Lisboa, desde 1834, que se dedica à educação e formação de crianças e jovens surdos. O instituto, que recebe perto de 350 alunos e formandos, tem actividades de ensino técnico-profissional e de apoio domiciliar.Uma fonte da Presidência afirma que Cavaco Silva quer sublinhar a importância do ensino e da formação para dar "meios à integração cívica e profissiona l" dos deficientes, sendo o Instituto Jacob Rodrigues Pereira "um dos bons exemplos" desse objectivo.Amanhã, pela manhã, em Aljubarrota (em Leiria), a rota do presidente segue até à empresa de cerâmica ARFAI-IGM Faianças, que emprega três deficientes. Esta empresa foi já premiada, este ano, pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) precisamente por integrar pessoas com deficiência.Em Miranda do Corvo (em Coimbra), o presidente da República Cavaco Silva vai conhecer a actividade da Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP), que funciona como uma sociedade de desenvolvimento local e na qual 10%dos 180 empregados são deficientes.Na Lousã, o ponto de paragem é a Associação para a Recuperação de Cidad ãos Inadaptados da Lousã (ARCIL), que agrupa empresas em várias áreas (ambiente, saúde, cerâmica, indústria de madeiras) e emprega deficientes.O dia termina em Viseu, com uma reunião com o presidente da Câmara, Fernando Ruas, para analisar a experiência do provedor do deficiente, figura que existe também no Porto, Marco de Canaveses e Lousã.
* com Lusa
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Acessibilidades
Adão Costa, membro da Associação Portuguesa de Deficientes, considera as acessibilidades um dos maiores problemas enfrentados pelas pessoas com deficiência. Na sua perspectiva, "a substituição do Decreto-Lei 123/97 veio dar uma benéfe às entidades em falta, porque têm agora um prazo mais alargado para acabarem com as barreiras que impedem o acesso fácil dos deficientes a diversos locais". E lembra que há edifícios públicos, como finanças, ou tribunais ,que não têm uma rampa para o deficiente entrar.
Impostos
O dirigente destaca ainda os impostos."A dedução era feita só sobre 50% do rendimento do deficiente. Agora, pretende- -se que, a partir de 800 euros mensais, o deficiente deduza o mesmo que outra pessoa qualquer. E o que ele gasta medicamentos e equipamentos?"
Ensino
Para Adão Costa há ainda falta de professores e pessoal nas escolas que integrem crianças com necessidades especiais.
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