SURDOS REIVINDICAM NA RUA DIREITO À SUA IDENTIDADE
JORNAL DE NOTÍCIAS
SOCIEDADE E VIDA
24/09/2006
Surdos reivindicam na rua direito à sua identidade
José António Domingues
Manifestação percorreu ruas de Lisboa entre o Marquês e o Rossio
Dezenas de surdos desfilaram,ontem, em Lisboa, numa marcha comemorativa do Dia Mundial dos Surdos, com o propósito de apelar a governantes e cidadãos para a existência da cultura surda e reivindicar o direito à sua identidade."O objectivo desta marcha é comemorar o Dia Mundial dos Surdos, mostrando que existimos", disse o presidente da Federação Portuguesa das Associações de Surdos (FPAS), Arlindo Oliveira, que ficou surdo aos 14 anos. Empunhando cartazes com slogans "pelo direito à identidade do cidadão surdo" ou pelo "acesso à faculdade em direito de igualdade", os participantes marcharam do Marquês de Pombal ao Rossio.Segundo dados da Federação, existem 150 mil surdos confirmados em Portugal, mas a FPAS considera que muitos surdos se "deixam ficar no silêncio", estimando a existência de mais 15 mil surdos por confirmar.Shaiza Jetha, de 26 anos, é surda e considerou esta iniciativa muito importante, já que "é necessário que as pessoas tenham consciência que existe uma cultura surda".Licenciada em informática de gestão, Shaiza Jetha contou ter sido muito difícil fazer o curso, porque não conseguia ter intérpretes, co nsiderando o acesso à educação o maior problema.
SOCIEDADE E VIDA
24/09/2006
Surdos reivindicam na rua direito à sua identidade
José António Domingues
Manifestação percorreu ruas de Lisboa entre o Marquês e o Rossio
Dezenas de surdos desfilaram,ontem, em Lisboa, numa marcha comemorativa do Dia Mundial dos Surdos, com o propósito de apelar a governantes e cidadãos para a existência da cultura surda e reivindicar o direito à sua identidade."O objectivo desta marcha é comemorar o Dia Mundial dos Surdos, mostrando que existimos", disse o presidente da Federação Portuguesa das Associações de Surdos (FPAS), Arlindo Oliveira, que ficou surdo aos 14 anos. Empunhando cartazes com slogans "pelo direito à identidade do cidadão surdo" ou pelo "acesso à faculdade em direito de igualdade", os participantes marcharam do Marquês de Pombal ao Rossio.Segundo dados da Federação, existem 150 mil surdos confirmados em Portugal, mas a FPAS considera que muitos surdos se "deixam ficar no silêncio", estimando a existência de mais 15 mil surdos por confirmar.Shaiza Jetha, de 26 anos, é surda e considerou esta iniciativa muito importante, já que "é necessário que as pessoas tenham consciência que existe uma cultura surda".Licenciada em informática de gestão, Shaiza Jetha contou ter sido muito difícil fazer o curso, porque não conseguia ter intérpretes, co nsiderando o acesso à educação o maior problema.
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