MARCHA DE SOLIDARIEDADE DA COMUNIDADE SURDA
Marcha de Solidariedade da Comunidade Surda
sábado, 23 de setembro de 2006
por jn.sapo.pt
Meio milhar de surdos participou hoje na Marcha de Solidariedade da Comunidade Surda, que percorreu a Avenida da Liberdade, em Lisboa, para sensibilizar o Governo para o reconhecimento, "na prática", da língua gestual e da cultura dos surdos. "Há muito para fazer em Portugal. Não é só reconhecer a existência de surdos. O que é preciso é facilitar de forma rápida, diria quase automática o reconhecimento na prática da língua gestual portuguesa (LGP) e da cultura dos surdos", disse à agência Lusa o presidente da presidente da Federação Portuguesa das Associações de Surdos, Arlindo Oliveira. Segundo o dirigente, pretende-se "garantir um acesso mais facilitado à nossa voz, pois é a nossa língua". "Achámos oportuno reunir nesta iniciativa e, pela primeira vez a nível nacional, todos os participantes das diferentes associações de surdos", explicou. Os participantes que encabeçavam a marcha, que se iniciou, ao princípio da tarde, na praça Marquês de Pombal e terminou no Rossio, transportavam uma faixa onde se lia: "LGP Nossa Língua, Pelo Direito à Igualdade". Durante o percurso pela Avenida da Liberdade, ostentaram cartazes onde se lia: "Somos surdos, somos 'normais'", "Comunidade surda, uma cultura uma língua", "Pelo direito de aprender e ensinar" e "Direito à educação em língua gestual (LGP)". Em declarações à Lusa, Arlindo Oliveira disse, nomeadamente, que "não é positivo isolar" as crianças surdas das restantes. "As crianças surdas têm a ganhar se estiverem agrupadas, embora tenham igualmente que conviver com as restantes", salientou. A marcha de hoje serviu também para alertar o Governo para a luta por melhores condições de vida dos surdos, dignidade, cidadania, saúde, educação e trabalho. A Constituição Portuguesa consagra, no artigo 74, alínea H, os direitos dos deficientes surdos, mas "há ainda muito por fazer para passar da Lei à prática", considerou Arlindo Oliveira.
sábado, 23 de setembro de 2006
por jn.sapo.pt
Meio milhar de surdos participou hoje na Marcha de Solidariedade da Comunidade Surda, que percorreu a Avenida da Liberdade, em Lisboa, para sensibilizar o Governo para o reconhecimento, "na prática", da língua gestual e da cultura dos surdos. "Há muito para fazer em Portugal. Não é só reconhecer a existência de surdos. O que é preciso é facilitar de forma rápida, diria quase automática o reconhecimento na prática da língua gestual portuguesa (LGP) e da cultura dos surdos", disse à agência Lusa o presidente da presidente da Federação Portuguesa das Associações de Surdos, Arlindo Oliveira. Segundo o dirigente, pretende-se "garantir um acesso mais facilitado à nossa voz, pois é a nossa língua". "Achámos oportuno reunir nesta iniciativa e, pela primeira vez a nível nacional, todos os participantes das diferentes associações de surdos", explicou. Os participantes que encabeçavam a marcha, que se iniciou, ao princípio da tarde, na praça Marquês de Pombal e terminou no Rossio, transportavam uma faixa onde se lia: "LGP Nossa Língua, Pelo Direito à Igualdade". Durante o percurso pela Avenida da Liberdade, ostentaram cartazes onde se lia: "Somos surdos, somos 'normais'", "Comunidade surda, uma cultura uma língua", "Pelo direito de aprender e ensinar" e "Direito à educação em língua gestual (LGP)". Em declarações à Lusa, Arlindo Oliveira disse, nomeadamente, que "não é positivo isolar" as crianças surdas das restantes. "As crianças surdas têm a ganhar se estiverem agrupadas, embora tenham igualmente que conviver com as restantes", salientou. A marcha de hoje serviu também para alertar o Governo para a luta por melhores condições de vida dos surdos, dignidade, cidadania, saúde, educação e trabalho. A Constituição Portuguesa consagra, no artigo 74, alínea H, os direitos dos deficientes surdos, mas "há ainda muito por fazer para passar da Lei à prática", considerou Arlindo Oliveira.
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